Sentados? Preparados? O filme, ou melhor, a história vai começar (entendam que é a continuação do post anterior!)! Vou contar-lhes uma breve, mas, extremamente de Deus, história verídica de amor de verdade, que vem de Deus e que vive, por, com e, principalmente, Nele.
Um dia, um jovem rapaz (jovem mesmo, podendo ser chamado até de criança, afinal de contas eram seus 15 anos sendo vividos), resolveu, numa pura e simples brincadeira rotineira de sua vida, perguntar a outra criança (a menina tinha seus 14 anos) se “tu ama eu como eu amo tu?”.
A brincadeira, por parte do rapazinho, não iria mais longe do que aquela simples pergunta, ainda que ele tenha visto naqueles olhos castanhos, o encantamento da vida. A morena que ali se apresentava, era desejada por um grande amigo do rapazinho e a missão do rapazinho era auxiliar, com a mais nobre função de cupido.
Engana-se quem acreditou que a função foi bem empregada, afinal a bela morena encantou-se pelo cupido, e o feitiço voltou-se contra o feiticeiro (na melhor das intenções). O cupido passou a ser o desejado e outros cupidos trataram de ser preparados e enviados para a missão de juntar o rapazinho com a encantadora morena.
O que aconteceu é que os dois se uniram e não passaram mais que três meses juntos. O rapazinho, desde o primeiro momento, tinha visto que, cada ano após esses primeiros 15 vividos não seriam mais os mesmos sem aquela morena. Passou a viver um amor platônico. O relacionamento teve lampejos de volta quando, um mês depois, lá estavam os dois enamorados novamente. A ilusão do rapazinho não passou de mais um mês.
Poucos meses depois (pelo menos para o rapazinho), lá estava aquele amor de escola, tão perfeito e divino como nenhum outro, escorrendo pelo ralo, quando a morena encontrou outro príncipe (venha cá que podemos considerar, desde o começo da história, como um belo sapo ou sapo belo, como queiram).
O sofrimento do rapazinho perdurou por anos, digamos três, aproximadamente. Dentro desses três anos passaram novas princesas na vida do rapazinho (consideremos, aqui, princesas-paraguaias, afinal de contas, nenhuma parecia que iria preencher o vazio e o saudosismo vivido por ele). Não se pode deixar dizer que, cada dia que se passava o rapazinho, ainda que comparasse por demais a atual princesa-paraguaia com a princesa-barbie-estrela-grow, ia esquecendo a morena e ia apagando a imagem dela.
Após três relacionamentos que não batiam o recorde do relacionamento-estrela-grow que tinha tido com a morena (três meses), e de cansar de escutar o mesmo motivo (ou seria desculpa?) que a morena tinha utilizado para dar fim ao conto: “você é bom demais pra mim, não mereço você...”, o rapazinho resolveu virar o lobo mau-au-au...
Literalmente, graças a Deus, não conseguiu continuar a música, ainda que possa ter planejado (no bom sentido, por favor!). Uma lesão no tornozelo, quando se preparava para alçar vôos na escuridão e se tornar o mais novo vampiro da parada (mais uma vez, no bom sentido, por favor, bis!), o fez ficar de molho por três meses, aproximadamente, e o então mais novo nomeado atirador de elite americano estava fora de combate.
Quando o desespero e o pensamento de que “bonzinho só se...” o rapazinho começou a ser cortejado pela morena que, nessa altura do campeonato, já não estava com o seu príncipe sapo-belo ou belo-sapo (já falei, como queiram).
Demissão! Nova vaga para estágio!
O rapazinho tinha suas dúvidas e já inspirava o quadro do apresentador de palco de uma emissora chamada SBT: “é namoro ou amizade?”. Ainda tinha seus cortejos para outras damas. A insistência da morena e, principalmente, o surreal amor existente no rapaz (é, ele cresceu e já tinha seus 18 anos), que o fazia ter os quatro pneus e o step arriados pela morenaça (ela também cresceu, afinal de contas, quem vai ficando novo com o tempo, apenas o Benjamin Button...[piada sem graça]).
O namoro então foi retomado depois de mais de uma hora com o rapaz tentando, por todas as vias, se safar da morena, afinal de contas, a ferida aberta em seu coração (fruto do amor platônico que vivia) doía com a mais simples brisa que se aprochegava e o grande intuito da conversa que se arrolava era o rapaz não mais ver a moça, uma vez que, um simples abraço ou sorriso que ela desse a ele, já era motivo do pensamento “ela quer alguma coisa?” vir à tona novamente.
Ainda que o intuito fosse o sumiço, era preciso dar a cartada final e deixar muito, mais muito claro mesmo, o amor que o rapaz tinha pela morena. O namoro foi retomado como um estágio! A estagiária seria contratada por ela mesma em breve!
Aquilo que parecia que nunca daria certo deu e está dando. Esse quem escreve é o bendito rapazinho, o qual hoje é noivo da morena (3 meses) e já a namorava há 4 anos e 2 meses, desde a conversa de “nunca mais vê-la”! Vitória!!!
Namoro abençoado por Deus, vivido, cada dia, buscando mais a Deus! Ele é quem nos une, quem nos guia, que nos dá o amor verdadeiro para passar um para o outro. Amor que não espera nada em troca, simplesmente faz! Simplesmente AMA! Com perseverança, paciência, perdão, caridade...
Viver esse namoro santo não é tarefa fácil, mas, muito difícil, pois quantas vezes os desejos carnais não vêem a tona, quantas vezes a impaciência se aproxima, quantas vezes a falta de perdão se aproxima e a vontade de resolver conforme cada um bem entender não aparenta ser a melhor maneira de resolver...?
Viver um namoro santo é colocar cada momento vivido em Deus, é respeitar-se e ter prazer e alegria de ser virgem, de buscar e dar o prazer para o outro através de atitudes tão divinas e santas como dar um bom dia, como saber somo o outro está, se já se alimentou, se está cansado, enfim, ser companheiro de amor verdadeiro para o outro!
É criar laço verdadeiro, amor de sarça ardente que queima sem se apagar, sem se consumir (nada de amor-isqueiro), amor provado no fogo como o ouro, crescendo aos poucos, provado na dor! Vitorioso em Deus!
Sabe por quê? Porque Deus é amor!! E é por isso que cantamos assim:
Quando nós trocamos o primeiro olhar
O meu coração pediu pra se apaixonar
Igual ao sol que nasce e só pertence ao dia
Quando nasci o meu amor já te pertencia.
Se não existisses eu te inventaria
As estrelas se eu pudesse te daria
Prometi a Deus que ao céu vou te levar
E vou gritar pro mundo ouvir
Que sempre te amei e vou te amar.
Foi no primeiro olhar que eu te consagrei o meu amor
E nada vai nos separar na alegria ou na dor
O mundo não verá o nosso amor se acabar.
Logo no primeiro olhar Deus nos casou
E escreveu seu nome e o meu no azul do céu
Pra sempre vou te amar.
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