domingo, 30 de agosto de 2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Meu melhor amigo...

Meu melhor amigo morreu numa tarde triste de sexta-feira. O sol ainda era quente e o calor era intenso. Morreu de um jeito cruel. Vítima de um sistema político e religioso que não sabia entender que Deus prefere os miseráveis. Morreu porque amou demais; morreu porque não sabia mentir.

O meu melhor amigo não sabia ser indiferente. Viveu o tempo todo recolhendo os que estavam caídos e desacreditados. Ele foi um ser humano inesquecível. Entrava em lugares proibidos e dormia na casa de pessoas abomináveis. Trocou santos por Zaqueu, doutores por Mateus. Não se preocupava com o que os outros estavam achando dele, mas ocupava-se de sua vida como se cada instante vivido fosse o último.

Meu melhor amigo tinha o poder de ser irreverente. Ele olhava nos olhos dos fracassados e lhes restituía a coragem perdida. Segurava nas mãos dos cansados e os convencia que ainda lhes restavam forças para chegar.

O meu melhor amigo era desconcertante. Tinha o dom de confundir os sábios e encantar os simples. Eu, certa vez, também me encantei com ele. Chegou num dia em que eu não sei dizer qual foi. Chegou numa hora em que não sei precisar. Sei que chegou, sei que veio. Entrou pela porta da minha vida e nunca mais o deixei sair. Somos íntimos. Minha fala está presa à dele. Eu o admiro tanto que acabo tendo a pretensão de querer ser como ele. Já me peguei cantando para ele os versos de Tom Jobim: “Não há você sem mim e eu não existo sem você!” Ele sorri quando eu canto.

Meu melhor amigo me ensina a ser humano. Ele me ensina que a vida é uma orquestra linda, mas dói. Ele me ensina a apreciar os acordes tristes... e aí dói menos. A beleza distrai a tristeza. Foi assim que eu assisti à sua morte na Sexta-feira Santa. Eu sabia que era passageira. Era apenas um interlúdio feito de acordes menores, dilacerantes de tão tristes. Meu amigo não sabe ser morto. Ele gosta é de ser vivo, vivente! E é assim que eu entendo a dinâmica da Ressurreição. Quando digo: “Ele está no meio de nós!” eu estou convidando o meu amigo a ser vivo através de mim. Quem ama, de verdade, leva sempre a criatura amada por onde vai. E é assim que o amor vai se tornando concreto no meio de nós. É assim que a vida vai ficando eterna... e a gente vai ressuscitando aos poucos...

Hoje, eu acordei mais feliz. Nada de especial me aconteceu. Apenas me recordei de que meu melhor amigo ainda acredita em mim, apesar de tudo. Eu sou um legítimo representante de sua ressurreição no mundo. Não posso me esquecer disso. As pessoas olham para mim... eu espero que elas não me vejam... eu espero que vejam o meu melhor amigo, em mim.

Padre Fábio de Melo

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Amar, o verdadeiro martírio

A atitude de amar é cada vez mais rara

Muitas vezes, deparamos com coisas que nos sentimos incapazes de fazer por conta de nossas misérias. Jesus, no “testamento” d'Ele, nos deixa uma ordem que é o grande desafio da vida de qualquer ser humano: “Amai-vos uns aos outros” (João 15,12). O mandamento do amor, muito mais que uma simples ordem, é um projeto de vida que perpassa a existência de todo homem.
Como imagem e semelhança de Deus, que é amor, o homem tem por vocação amar. Por isso se não a [vocação] cumpre, não encontra em sua vida a verdadeira realização e a felicidade. Amar é a vida do ser humano. Alguém que não ama já está morto.


Mas quem disse que amar é fácil? Quem disse que felicidade e realização são palavras opostas a sacrifício e a sofrimento? Em meio a um mundo hedonista, impregnaram em nossa consciência que felicidade é fazer e viver tudo o que, de alguma forma, não nos custe nada. É por isso que cada vez mais o mundo se torna individualista e a atitude de amar é cada vez mais rara. Amar exige sofrimento, renúncia, martírio.


Se amar é muito mais do que um simples sentimento, é uma decisão e uma atitude de vida, logicamente vai exigir um sacrifício próprio. Muita gente projeta a vida a partir de um desejo, às vezes, um carro, uma casa e sacrifica muita coisa em função disso. Se o projeto próprio dos filhos de Deus é amar, precisamos nos dispor a acolher os sacrifícios próprios dessa decisão.


Somos acostumados a desejar que as pessoas nos amem muito, incondicionalmente, sem olhar para as nossas misérias e limitações. Mas quando chega a hora de amar o outro, colocamos uma série de condições. E o amor incondicional? E o amor oblação? E a alegria maior de dar do que receber? E a verdade que o amor que me cura é o que dou e não o que recebo? Não são simples perguntas, mas uma verdadeira revisão de vida para a qual somos convidados por Deus.
Jesus afirma que se a semente, na terra, não morrer ela não gerará frutos. Amar é morrer! Morrer para as minhas vontades e minhas carências e me decidir em traduzir em ato a vocação que Deus destinou para a minha existência. Não há nenhum ato de amor que não exija de nós o derramar do nosso sangue, um martírio constante que nos leva à oblação e à doação. O amor acarreta sofrimento, cruz, morte. Mas traz consigo redenção, ressurreição, alegria!
Martírio é testemunho. Mártir é aquele que derramou o seu sangue para testemunhar ao mundo um amor maior. É aquele que cumpriu, com excelência, a sua vocação de amar. Em um mundo, que não mais acredita em muitas verdades essenciais, há a extrema necessidade de pessoas capazes de suportar todas as tribulações, de forma a testemunhar que o mandamento do Senhor não é uma utopia. Deus nos chama a sermos hoje mártires do amor, em meio a um povo que esqueceu a sua vocação de amar.


Talvez você esteja sofrendo muito por ter se decidido a amar alguém concretamente e sem esperar nada em troca. Pode ser que a decisão de amar o esteja levando a chorar ao se deitar e a perder noites de sono. Ou então, sua vida se tornou um verdadeiro calvário a partir do momento em que você saiu da teoria e foi colocar a sua vocação de filho de Deus em prática. Louvado seja Deus! Você está se aproximando cada vez mais da meta, da plenitude do verdadeiro projeto de vida que Jesus nos deixou : “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amo” (João 15, 12).


Quando os nossos sofrimentos são causados por atos verdadeiros de amor, eles nos trazem dor, mas trazem também um sentimento de felicidade inigualável. Não uma felicidade aos moldes mundanos, mas a verdadeira felicidade, a verdadeira paz no coração daqueles que realizaram, com aquele sacrifício, a vontade de Deus para a sua vida.


Jesus nos deixou o exemplo da cruz. A cruz é o modelo de amor. Ele nos amou até o fim e nos mostrou que, por amor, somos capazes de levar a nossa decisão até as últimas consequências. Até o derramamento de sangue. Dando literalmente a vida. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (João 15, 13).


É hora de pararmos de ficar lambendo as nossas feridas e transformá-las em chagas de amor. Se amar o tem machucado e ferido, você agora tem mais coisas em comum com Jesus. Quando chegar à vida eterna, Ele vai olhar para essas chagas e vai lhe dizer: “Como você é parecido comigo!”. Por isso: não desista de amar! Não desista de testemunhar ao mundo que o amor não é uma utopia, mas uma verdade. Seja onde for que Deus o coloque, seja um mártir do amor. Dê a sua vida pela simples, mas inigualável e heroica decisão de amar sem condições, sem medidas.
Seu irmão,


renan@geracaophn.com

Renan
Félixrenan@geracaophn.com
Seminarista da Comunidade Canção Nova, reside atualmente em Cachoeira Paulista (SP).
Outros temas do autor: blog.cancaonova.com/renanfelix
13/08/2009 - 07h30

terça-feira, 11 de agosto de 2009

11/08 - Dia de Santa Clara

Clara nasceu em Assis, em 1193, da nobre família dos Offreducci. Teve duas irmãs, Catarina e Beatriz, e um irmão, Bosone. Sua mãe Ortolana, era cristã fervorosa, não é pois de se estranhar a profunda piedade de Clara, desde menina.
Nos domingos de 1211, Francisco pregou na Igreja de São Jorge e Clara foi ouvi-lo. Cada palavra penetrava em sua alma e incendiava seu coração. Chegava o domingo de Ramos, escolhido por Francisco para a doação de Clara a Deus. Pe. Francisco lhe ordena que, no dia da festa, adornada e elegante, vá pegar a palma em meio à multidão e, na noite seguinte, converta a alegria mundana no pranto da paixão do Senhor.
Clara entrou na igreja e, ajoelhada diante do altar da Virgem Maria, consagrou-se a Deus, pelas mãos de Francisco, e em sinal de consagração, teve seus cabelos cortados. Tão logo foi informado do acontecido, seu pai reuniu os homens da casa, enviando-os ao convento, para trazer Clara de volta. Clara porém, não renunciou a sua decisão e, tirando o véu da cabeça, mostrou-lhes o cabelo para provar que não era mais Clara de Offreducci, mas Irmã Clara.
Ela ficou no convento beneditino onde foi acompanhada de sua irmã Catarina, que logo após passou-se a chamar Inês. Em 1215, Clara tornou-se superiora da comunidade, o Papa Inocêncio III deu a eles a regra da pobreza absoluta, e então Clara fundou a ordem das Clarissas Pobres.
Clara permaneceu por toda a vida fiel e coerente com a Regra que ela havia ditado. Não conhecia limites à caridade, ao serviço junto às irmãs, aceitando com alegria mesmo incumbência mais humildes. Considerava honra lavar os pés das externas, quando voltavam ao convento. Penitência e mortificação impõe a si mesma em medida tão dura que suscitava preocupação e advertências da parte de Francisco. A moderação recomenda às outras, não a si mesma.
Clara morreu, a 11 de agosto de 1253. O Pontífice, qua se achava em Assis, propôs celebrar o ofício das virgens e não o dos mortos, como demonstração de que considerava Clara já santa. A igreja converteu-se logo em santuário, meta de numerosíssimos fiéis, mesmo porque Clara começou logo a fazer milagres. O culto, assim, cresceu espontâneamente, enquanto se difundia a fama de curas prodigiosas. O início imediato do processo de canonização baseava-se em vasta e crescente devoção popular. Dois anos após sua morte (1255) Clara é declarada Santa.
Santa Clara de Assis, Rogai por nós.

Reflexo

Reflexo
Toca de Assis
Composição: Abner dos Santos

Sou reflexo do teu Amor e espelho da tua beleza Senhor.

Nem as limitações ou minhas imperfeições,
Me impedirão de contemplar a tua face em mim.(2x)

O teu Olhar em meu olhar
Restaura as pinturas que borrei
Os erros que cometi
O rosto escondido
Entre as marcas que deixei.

O teu viver em meu viver
Me ensina como agir pra transpassar a superfície
Ir além do meu querer e mergulhar no teu amor.

Nem as limitações ou minhas imperfeições,Me impedirão de contemplar a tua face em mim.(2x)

Sou reflexo do teu Amor e espelho da tua beleza Senhor...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

04/08 - Dia do Padre

O grande Papa João XXIII, em uma de suas alocuções sobre o “Sacerdócio” nos diz que “o sacerdote é, antes de tudo, e sobretudo, “homem de Deus” – “vir Dei”. Assim pensa de vós e vos julga o povo cristão, assim vos quer o Senhor”.Ao chamar o sacerdote de homem de Deus, Sua Santidade queria que dele fosse excluído dele tudo o que não é de Deus. Pois bem, numa época hedonista e ateísta em que vivemos, o sacerdote deve, por sua postura e modo de viver, evocar sempre Deus. O sacerdote, através da renovação diária do sacrifício de Cristo, deve, aos poucos, ir conformando sua mente, seus atos, seu modo de tratar as pessoas, ao modo de viver e pensar do próprio Cristo. O Divino Mestre seja seu único amigo e consolador, quer na vigília junto ao sacrário, quer no estudo das Sagradas Escrituras, quer no cuidado dos pobres e doentes ou no ministério da pregação.Ao se falar sobre o sacerdote, não posso deixar de me lembrar da pessoa do Santo Cura d’Ars, proposto por São Pio X como modelo de pároco, em cuja vida deve se espelhar todo verdadeiro sacerdote, ainda mais agora que o Papa Bento XVI propõe a figura do ilustre e santo sacerdote como patrono de todo o clero.E o Papa João XXIII, continuando em sua já citada alocução, assim se refere ao Cura d’Ars: “Falar de São João Batista Vianey é evocar a figura de um sacerdote excepcionalmente mortificado que, por amor de Deus e pela conversão dos pecadores, privava-se de alimento e sono, impunha-se penitências e, sobretudo, levava a renúncia de si mesmo a um grau heróico. Se é certo que comumente não é pedido a todos os fiéis que sigam este caminho, a Divina Providência dispôs que nunca faltem almas, que, levados pelo Espírito Santo, não hesitem em caminhar-se por estas vias, porque tais homens operam com este exemplo o regresso de muitos, milagres de conversão ao bom caminho e à prática da vida cristã!”Não vejo outro caminho a ser trilhado pelo sacerdote, a não ser ir copiando em sua vida todos os traços de Jesus Cristo, Sumo Sacerdote, que outra coisa não fez em sua vida, do que plantar nos corações o Deus vivo, seu e nosso Pai.Hoje, os sacerdotes são chamados a muitas atividades salutares no cumprimento da missão evangelizadora da Igreja em nossa época. Entretanto, a missão do sacerdote no mundo de hoje, sua razão de ser - em minha visão, é que ele seja sempre e em tudo, apesar de tudo, um homem de Deus, quer pela oração, quer pela vivência do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, quer pelo anúncio da Boa-nova, missão recebida do próprio Senhor: “Foi-me dado todo poder no céu e na terra. Ide, pois, ensinai a todas as gentes, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar o que vos mandei. E eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt 28, 19-20).O Papa Bento XVI, no Ângelus do último dia 26 de julho, afirmou com propriedade que o sacerdote é instrumento de salvação e se entrega a Deus: “Neste Ano Sacerdotal, recordamos que especialmente nós, os sacerdotes, podemos nos ver neste texto de João, tomando o lugar dos apóstolos, quando dizem: ‘Onde poderemos encontrar pão para toda esta gente?’Lendo sobre aquele anônimo jovem (Jo 6) que tem cinco pães de cevada e dois peixes, também a nós vem espontâneo dizer: mas o que é isso para uma tal multidão? Em outras palavras: quem sou eu? Como posso, com os meus limites, ajudar Jesus na sua missão? E a resposta nos dá o Senhor: precisamente colocando em suas mãos ‘santas e veneráveis’ o pouco que Eles são, os sacerdotes tornam-se assim instrumentos de salvação para tantos, para todos!”Por isso, ao saudar os padres da Arquidiocese de Juiz de Fora e da Diocese de Luz, Igrejas que servi com devotamento, quero saudá-los e animá-los a viver autenticamente o ministério ordenado, sempre solidários aos anseios do povo santo de Deus e iluminados pela sedução em sempre servir a todos com alegria e com devotamento.Que São João Maria Vianney abençoe os nossos presbíteros. Assim rezo e assim convido a todos a rezarem

Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.

domingo, 2 de agosto de 2009

Jesus Cristo: ontem, hoje e sempre

Os cristãos proclamam sua fé em Jesus, reconhecendo nele o enviado do Pai, o Salvador. Ele veio para nos trazer a vida, para resgatar a natureza humana decaída. Entre as várias passagens bíblicas que nos revelam o Redentor, uma é bastante significativa: “Jesus Cristo - ontem, hoje e sempre”. Sublime expressão da Carta aos Hebreus (13, 8) que define, de uma forma dinâmica, aquele que é o senhor da história. Nós fazemos a história; Ele a conduz, soberanamente. O "ontem" não é, simplesmente, o que passou; o "hoje" não é, simplesmente, o que passa; o "sempre" é o que determina o alcance do "ontem" e do "hoje". Jesus Cristo, ontem: “aquele que era". No princípio da eternidade era o Verbo (Jo 1, 1); no princípio de novos tempos, o Verbo se fez carne e veio morar entre nós" (Jo 1, 14). Nasceu pobre entre os pobres; do lado de fora da morada dos homens, no abrigo de animais, e reclinado numa manjedoura. A notícia do acontecimento, "grande alegria para todo o povo" (Lc 2, 10), foi anunciada, em primeira mão, pelo Anjo do Senhor a humildes pastores: "Hoje, nasceu para vocês um Salvador" (Lc 2, 11). Ungido pelo Espírito Santo e por ele enviado para proclamar a Boa Nova aos pobres, revelou-se como sendo "o Caminho, a Verdade e a Vida". Cumprida sua missão, "ao chegar a hora de passar deste mundo para o Pai, Ele, que tinha amado os seus que estavam neste mundo, amou-os até o fim" (Jo 13, 1). A cruz é todo o significado desse "amor até o fim", ou seja, até onde chegou a maior prova do seu amor que foi o preço da Redenção. O túmulo vazio, testemunhado, na madrugada da ressurreição, por Maria Madalena e outras mulheres e, ainda, pelos apóstolos Pedro e João, tornou-se o sinal da vitória do Amor; vitória da Vida sobre a Morte. A manjedoura, a cruz e o túmulo vazio falam e resumem, com uma simplicidade eloqüente, todo o sentido da mensagem que o divino Salvador quis deixar-nos: "Como eu vos amei, amai-vos uns aos outros" (Jo 13, 34). Palavras doces que brotam da ternura de seu amantíssimo coração!Jesus Cristo, hoje: “aquele que é”. Hoje, presente na sua Igreja, Ele prolonga seu nascimento, sua morte e ressurreição. Nasce em todo gesto de amor, morre em todo gesto de maldade, ressuscita em todo gesto de reconciliação. Seus discípulos o tornam visível aos olhos do mundo quando se reúnem em seu nome, quando dão de comer a quem tem fome, vestem os nus, visitam os doentes e presos, acolhem os forasteiros... Muitos, os sinais da sua presença em nossas vidas.Jesus Cristo, sempre: “aquele que vem”. Na primeira vinda, ao assumir a fragilidade da semelhança humana "humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz" (Fil.2,8) por nossa causa e da nossa salvação; a segunda vinda será "em poder e glória" como Juiz dos vivos e dos mortos quando a História atingir sua plenitude com "o novo céu e as novas terras". E Ele será "tudo em todos".

Dom Eduardo Koaik

Fonte: www.catequisar.com.br