Diante do pouco tempo que sou animador sempre quis saber transcrever o que é ser animador, que sentimento as pessoas descobrem com esta palavra e encontrei alguns mistérios de Deus...
Ser animador é emprestar dois ouvidos
É procurar um olhar distante,
É aceitar, compreender e perdoar a partir de um gesto;
Ser animador é amar uma lágrima,
É abraçar e sentir outro coração bater com o seu,
É ensinar a amar as famílias,
É ensinar a curar a própria vida;
Ser animador é ter vergonha do pecado,
É refugiar-se em Deus e encontra n'Ele seu abrigo de tal modo que nos magoe saber que somos capazes de ofender e afastar-nos deste amor primeiro;
Ser animadora é esquecer os preconceitos,
É sorrir dos pequenos contratempos da vida e da fúria,
É pedir perdão, amolecer o coração,
É acreditar no Amor perfeito entre as pessoas;
Ser animadora é poder mostrar a verdadeira felicidade,
Mesmo sem vê-la,
É poder recolher-se em Deus,
É alegrar-se em Deus.
Ser animador da Crisma é ser de Deus UM SACRAMENTAL, ser um instrumento, um sinal, para que a Graça de Deus se manifeste de forma eficaz;
É procurar compreender o amor que Deus tem por nós,
É oferecer a Deus as primícias do lazer,
É aprofundar-se cada vez mais nas virtudes Cardeais:
Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança;
É acrescentar sempre a fé, a esperança e a caridade,
Ser animador é acreditar em milagres...
Ser animador é perceber que Deus não te criou para planos pequenos, e que é por isso que Ele deseja crescer em nós, para que possamos alcançar o infinito e tocar o eterno;
Por esta razão, a maior dádiva de ser animador não são as pessoas, os crismandos, que passam em nossos grupos, mas ter a oportunidade, a obrigação de cada dia assumir uma conversão, reafirmar uma fé que claudica, mas que continua a caminhar. É poder se revestir do ser cristão, tornar-se exemplo de vidas.
Ser animador é ter a responsabilidade de Transformar o próprio coração;
- Uma estrela cujo brilho transpassa as nuvens densas na noite, consegue trazer consigo a magia de um céu estrelado para o Mundo (Cf. Jo 3, 16)
Tarde vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova,
tarde vos amei! Eis que habitáveis dentro de mim,
eu lá fora a procurar-vos.
Disforme, lançava-me sobre estas formosuras que criastes.
Estáveis comigo, e eu não estava convosco!
Retinha-me longe de vós aquilo que não existiria,
se não existisse em vós.
Porém, me chamastes, com uma voz tão forte
que rompestes a minha surdez.
Brilhastes, cintilastes e logo afugentastes a minha cegueira!
Exalastes perfume: respirei-o suspirando por vós.
Eu vos saboreei, e agora tenho fome e sede de vós.
Vós me tocastes e ardi no desejo da vossa paz.
Confissões, X, 27, Santo Agostinho
Que Deus me ajude a crer e concretizar suas promessas e seus planos em minha vida, em minha Crisma!
João Pessoa, 04 de fevereiro de 2004
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